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Entre italiano, dialeto e português: a(s) língua(s) dos descendentes

"E não tem jeito, quando você está no país, num país novo, você não pode ficar sempre com o outro nas costas. Tem um momento que você tem que dar uma cortada e liberar a língua original"

            Antonio Mario Brandi

"Muitos italianos eram agredidos por falar italiano na rua e muitos eram ridicularizados por falar italiano na rua. Foram essas experiências que levaram minha mãe a não querer que a gente soubesse italiano"

José Luiz Fiorin

"O léxico, e, sobretudo, o léxico da comida, era muito italiano, né. Então, a gente comia carciofi, a gente não comia alcachofra, mas a gente comia murinhana na minha casa, não melanzane"
                               
Neide Maia

"Quando a guerra, a segunda guerra estourou, o meu pai era adolescente, e, obviamente, o meu pai não simpatizava com o eixo, com a Itália. Então, o meu pai deixou de falar italiano como uma espécie, assim, de resistência, meio que de rebeldia"

                       Maria Sílvia Betti

"Falava em italiano. Só que já era, imagino que fosse aquele italiano já dialeto misturado com o português"

         João Azenha

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