IV Encontro do GLIM
O Grupo de Pesquisa Língua, Identidade e Memória: Os italianos no Brasil (GLIM) recebeu a Profª Carla Bagna (Università per Stranieri di Siena) na quarta edição de seu encontro anual, realizada em 5 de dezembro de 2024. O evento contou ainda com a apresentação de comunicações de integrantes do grupo.
CONFERÊNCIA
150 anni dell'emigrazione italiana in Brasile: Modelli teorici, prospettive di ricerca e dati
Carla Bagna (Università per Stranieri di Siena)
Il contributo sviluppa una riflessione a partire dal capitolo America Latina (Bagna, 2011) del volume Storia linguistica dell'emigrazione italiana nel mondo (SLEIM) curato da M. Vedovelli (Carocci, 2011) al fine di illustrare modelli di analisi e prospettive di ricerca su un tema così rilevante per la storia dell'Italia e dei paesi che hanno visto la presenza di discendenti di italiani.
COMUNICAÇÃO
O espaço linguístico italiano nas migrações ao Brasil
Luiza Del Poz
Na história da migração italiana ao Brasil, há três momentos bastante distintos: 1. a "Grande Emigração", entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras do XX; 2. a segunda "onda", após a Segunda Guerra Mundial; e 3. os dias atuais. A cada um, correspondem diferentes perfis socioeconômicos e linguísticos das pessoas migrantes e diferentes dinâmicas trabalhistas, sociais, culturais e linguísticas nas comunidades de destino. Observando os três períodos separadamente, podemos identificar continuidades e descontinuidades e constatar que a bagagem linguística dos migrantes italianos e suas relações e práticas sociais e linguísticas já no Brasil são intrinsecamente conectadas.
COMUNICAÇÃO
O dialeto ítalo-paulistano: Problemas de documentação e delimitação
Rafael Scabin
Durante as primeiras décadas do século XX, testemunhas mencionam a existência do dialeto ítalo-paulistano, uma presumida variedade linguística de contato que teria surgido no contexto da migração italiana na cidade de São Paulo. Desse dialeto, contudo, quase nada sabemos. A história da formação e difusão da ideia de dialeto ítalo-paulistano levanta importantes questões acerca da delimitação de uma língua e das relações entre uma dada variedade linguística e sua representação literária.